Cambé Notícias
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Praga de Gafanhotos
se multiplica assustadoramente
De acordo com a EMBRAPA, eles gostam de clima quente e seco e compõem um grande número de espécies existentes.
Arte Mural de alunos do Colégio Estadual Érico Veríssimo de Cambé em 2012 Foto: Cambé Notícias
Por Marina Irene
Beatriz Polonio *
A nuvem de insetos que está causando medo em alguns povos latinoamericanos está “viajando”, segundo as mídias, desde alguns meses vinda do Paraguai, passando pela Argentina e, parece, se dirigindo ao Brasil via Rio Grande do Sul, trazendo consigo fome insana e reprodução assustadora (pululação).
Poderia ser combatida com o manejo integrado de pragas. Contudo, os benéficos inimigos naturais dos gafanhotos talvez não tenham sido suficientes para controlar essa praga que se multiplica desenfreadamente. Diante disso é que algumas instituições agropecuárias brasileiras já se encontram em alerta para o combate com inseticidas, caso se faça necessário.
Povos africanos, asiáticos e outros têm, como uma de suas fontes de proteínas, os gafanhotos. Não se sabe, com certeza, se a instituição dessa culinária se deve à escassez de alimentos consequência de pós guerra.
Gafanhotos existem desde sempre e, inclusive, são citados na Bíblia.
Em sua grande maioria, eles se caracterizam como insetos herbívoros que fazem uso do olfato apurado para detectar odores diversos: seja de comida, de predadores ou produtos químicos. Tanto é assim que, em Washington, já existe pesquisa sobre como usar um tipo específico para encontrar explosivos e combater o terrorismo afirma em artigo a organização BBC News.
De acordo com a EMBRAPA, eles gostam de clima quente e seco e compõem um grande número de espécies existentes. De modo geral esses insetos alternam fases gregárias com fases solitárias, e está na genética deles viverem próximos, especialmente na época de reprodução. “Se encontram condição de reprodução, sobrevivência e alimentação, elas se agregam mais, para ter mais chances de se reproduzir” afirma o pesquisador da EMBRAPA, Ivo Pierozzi Júnior. Segundo ele, as pululações estão ligadas ao clima e solo favoráveis.
(*) Marina Irene Beatriz Polonio - Escritora, professora e voluntária em sustentabilidade ambiental.
Formação: UEL – Pedagogia, UNOPAR – Especialização em Administração, Supervisão e Orientação Escolar, UFMS – Curso de Capelania Hospitalar e na UNIFIL – Especialização em Educação Especial.
Atuou como professora municipal em Cambé. Foi revisora gráfica no jornal Cambé Notícias. Exerceu voluntariado como ledora no Instituto Londrinense de Instrução e Trabalho para Cegos (ILITC), foi palestrante pedagógica na Casa do Caminho de Londrina.